segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A Praça é pública hoje, não era antes?: história - Comportamento Humano diante da Recuperação da Praça em São Paulo, Primeira Praça Rosa do Mundo



Desde menina a questão do respeito está dentro de mim: achava estranho as pessoas pedirem respeito e não darem: principalmente mãe, pai, parentes e depois encontrei o mesmo sistema nas relações de trabalho: pessoas reclamam que não são respeitadas no trabalho chegam em casa e não respeitam suas filhas e filhos, marido/esposa. Como assim? Respeitalisme, terminei por criar essa palavra. Se quer ser respeitada (o), respeite (primeiro).

Dito isso, agora na recuperação de uma Praça da cidade de São Paulo, a primeira Praça Rosa (Praça Rosa número 1) estou me deparando com as questões reais e praticas de relacionamento entre as pessoas: nível de decidir quem está **certo** ou **errado** agora! Por isso criei o Instituto do Respeito, Respeitalisme (tem Blog e página no Facebook) para tratar dessas questões do comportamento humano com base no respeito entre as pessoas.

Questão número 1:

Moradoras e moradores do prédio de lateral para a Praça - alguns - reclamaram do barulho que estamos fazendo. Isso é praticamente impossível porque eu me lembro de apenas 4 vezes: eu mesma quando estava podando a cerca natural estava debaixo das janelas e ao passar pessoas elas conversam comigo e eu com elas. E, certo, tenho uma risada alta e empolgada falo alto. Assim, elas e eles teriam razão: eu não gostaria de ter debaixo de minha janela alguém falando e falando e rindo e rindo e eu querendo ler, descansar, ouvir música ou apenas pensar. Por outro lado, a Praça se tornou um lugar público: então eu mesma não moraria perto de uma Praça - na verdade tenho horror devido ao barulho justamente, mas eu já sabendo que o espaço é público não me instalo perto dela para dormir e sim para passear, relaxar, ver gente.
Afinal quem está certa, certo? Que atitude tomar?

Questão do número 2:

Eu **fiquei pensando** de onde teriam surgidos as Praças. Tive o palpite que deveriam ser jardins particulares para pessoas que tinham dinheiro e depois com o tempo se tornaram lugares públicos devido ao aumento da população e diminuição da exposição da riqueza. Fiz uma pesquisa agora e encontrei esse estudo: http://www.ceap.br/material/MAT1511201011414.pdf  


**Até meados do século XVIII o projeto de praças restringia-se ao entorno dos palácios europeus, nem sempre inseridos no contexto urbano. Os espaços livres existentes nas cidades e marcados pelas aglomerações humanas estavam, em geral, relacionados à existência de mercados populares (comércio) ou ao entorno de igrejas e catedrais.** PRAÇAS PÚBLICAS: ORIGEM, CONCEITOS E FUNÇÕES Verônica Crestani Viero1 & Luiz Carlos Barbosa Filho2

Acertei na **MOSCA** (carinha de esperta e feliz!)

**Esse espaço, existente há milênios, utilizado por civilizações de distintas maneiras, nunca deixou de exercer a sua mais importante função: a de integração e sociabilidade. Considerando que praças são espaços abertos, públicos e urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população (LIMA et al., 1994; MACEDO e ROBBA, 2002), sua função primordial é a de aproximar e reunir as pessoas, seja por motivo cultural, econômico (comércio), político ou social. A praça é, também, um espaço dotado de símbolos, que carrega o imaginário e o real, marco arquitetônico e local de ação, palco de transformações históricas e sócio-culturais, sendo fundamental para a cidade e seus cidadãos. Constitui-se em local de convívio social por excelência (DIZERÓ, 2006).**

**A possibilidade do contato interpessoal público, oferecida pela praça, permite o estabelecimento de ações culturais fundamentais, desde interações sociais até manifestações cívicas.**

Quem tem razão, como tratar os dois lados com respeito: aquelas (es) que não querem barulho porque moram diante da Praça ou aquelas (es) que estão limpando uma Praça suja, abandonada (tinha cobertor, blusa, lixo de todo tipo. Foram horas limpando e plantando. Como tomar as ações respeitando os dois lados?

Questão de número 3:

Essa é bem sutil. É um tipo de inveja, incomodo já que não fizeram nada por esse espaço diante da casa delas e deles e de repente alguém de fora vem e começar a limpar e a deixar o local bonito: limpo, com verde, plantas (e para São Paulo verde é fundamental, ar).Aqui me parece claro que esse tipo de atitude/pensamento/comportamento não é respeitoso. É sim um recalque, uma inveja, uma perversidade de que se ou acha dona/dono da Praça porque mora diante ou ao lado dela ou justamente: eu não fiz e vou atrapalhar quem vai fazer. Ao passo que considero uma atitude saudável agradecer e ficar feliz com esse movimento de recuperação visto o local ficar mais limpo, bonito e eu e o Coletive Verônica Böhme está fazendo gratuitamente (não recebemos dinheiro pelo nosso trabalho e é muito!!). Aí considero uma questão de burrice (não intelectual ou de estudos mas de alma) e maldade...

Questão de número 4:

Os cachorros. Certo ou errado? Como tratar os dois lados com uma atitude respeitalista? (Instituto do Respeito, Verônica Böhme)


Questão número 5:

Moradoras e moradores de rua






Verônica Böhme
Física, escritora, poeta, arte, mestrado em epistemologia da ciência, secretária executiva em multinacionais, estudou psicologia, sociologia e teologia. Transformadora pessoal e mobilizadora social. Fala francês, espanhol inglês. Ações reais com base no Respeitalismo no social, pessoal...meio ambiente...muito mais!! - **Antes havia preconceito com mulheres inteligentes, que sabem rir, se divertir e que tinham vários talentos...isso está mudando também**, século XXI.
Instragam:@veronicabohme




Instituto Verônica Böhme / Coletivo Verônica Böhme











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