domingo, 17 de abril de 2016

Arte: O que é? A evolução do conceito por Verônica Böhme


 

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A arte veio depois da literatura na minha vida. Chegou o momento que eu queria entender o que era arte, quer dizer, ouvia comentários: "Ah isso é arte", "Não isso não é arte". Mas como essas pessoas sabem o que é, e o que não é arte? Como eu posso saber? Quem pode me ensinar? Como posso aprender? Onde? (sem necessariamente fazer uma faculdade para tal).


Com esse foco eu passei a assistir, ou já assistia, mas mudei o olhar, o programa Metrópolis que passava na Televisão Cultura, canal 2, na cidade de São Paulo, Brasil. Puxa, como eu gostava desse programa. Depois, passei a ir a exposições de arte que via na Ilustrada, Jornal Folha de São Paulo. Possivelmente comprei algumas revistas, li uns poucos livros, mas fui formando o "olhar". Cinema de arte eu já sentia a diferença do comercial (quero citar alguns filmes mas exatamente agora só me vem imagens de pedaços de filmes que não lembro o nome.....ahh um "atual" (quero dizer eu já adulta"): "Sexo por compaixão", ótimo, ótimo  muito engraçado: é um cinema/filme de arte. Mais ainda: esse filme é genial.

Bom, eu consegui dizer o que é arte e o que não é para meu gosto pessoal, desenvolvi um "feeling", era o que exatamente queria (e não ser crítica ou especialista em arte). Também pensei que aqueles gênios da pintura tinham o sentido de serem superiores, no melhor sentido da palavra, além do talento ou do exercício da pintura, pensava que eles eram mais livres, mais inteligentes. A ARTE era algo nobre. 


Recentemente essa minha compreensão mudou. Notei que muitos dos artistas genias eram apenas empregados a serviço do poder vigente, da igreja católica, nobres, pessoas ricas. Eram trabalhadores como "qualquer outro". Claro, que o sentido da arte foi mudando com os franceses e teve esse "quê" de liberdade, transformação, poesia...um sentido de arte já parecido com o que eu imaginava (até porque sou desses tempos) minha surpresa foi mesma conhecer que certos artistas podiam ser tão escravos, da igreja, dos nobres, da classe dominante como qualquerescravo na Grécia antiga, e foi uma decepção.


Isso provavelmente porque com meu olhar de hoje, meus valores de hoje, do século XXI, eu estou analisando o contexto anterior com o olhar atual, mas para analisar o contexto anterior,de outra época, é preciso se colocar dentro do momento histórico e seus valores.



Obs.: essa matéria teria continuidade, no entanto, vou terminá-la aqui, deixando esse gostinho de arte e de reflexão com informações preciosas. Obrigada pela sempre paciência, interesse e atenção. beijos. Verônica Böhme







Verônica Böhme
Física, escritora, poeta, arte, mestrado em epistemologia da ciência, secretária executiva em multinacionais, estudou psicologia, sociologia e teologia. Transformadora pessoal e mobilizadora social. Fala francês, espanhol inglês. Ações reais com base no Respeitalismo no social, pessoal...meio ambiente...muito mais!! - **Antes havia preconceito com mulheres inteligentes, que sabem rir, se divertir e que tinham vários talentos...isso está mudando também**, século XXI.
Instragam:@veronicabohme



Instituto Verônica Böhme / Coletivo Verônica Böhme